quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O CEMITÉRIO, DE STEPHEN KING

O jovem médico Louis Creed se muda com sua família para uma pacata cidade no Maine. Ao conhecer o vizinho Jud Crandall, o médico tem cada vez mais a certeza de que levará uma vida normal com sua família. Um terrível engano. Não muito longe de sua residência, existe um cemitério de animais que esconde a entrada para um outro cemitério. Um cemitério muito estranho, onde os mortos lá enterrados têm o péssimo costume de voltar à vida no dia seguinte – de uma forma um tanto “diferente”! 
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Esse livro é bastante elogiado por muita gente e não é pra menos. É uma história assustadora e o humor negro de Stephen King chega a ser pavoroso. Por muitas vezes pensei se não estava maluco ao rir de certas passagens do livro. É de arrepiar!

Como na maioria dos livros do mestre, a história começa a “esquentar” mesmo do meio pra frente (por isso não dei nota 10), depois que o falecido gato de Louis Creed volta com vida no dia seguinte, mostrando ao seu dono que “às vezes a morte é melhor”. Daí pra frente, o leitor irá mergulhar num mundo completamente estranho, onde o tema principal do livro é acrescentado de várias outras coisas, inclusive algumas passagens que o fará pensar por muito tempo, depois que terminar a leitura – estamos falando também das visitas do espírito Victor Pascow e do drama de Rachel Creed e sua falecida irmã, Zelda.

Pra quem não sabe – poucas pessoas, suponho – o livro virou o filme Cemitério Maldito, dirigido pelo próprio King e depois ganhou uma seqüência (não tão boa quanto a primeira, mas passa). Depois que terminei de ler o livro, fui direto para locadora e peguei o filme. Que decepção! Apesar de ser dirigido por SK, o filme ainda desejou muito a desejar, tanto em termos de história quanto de detalhes. Vale a pena mesmo só para ver o mestre fazer uma “ponta” de padre no filme (detalhe: ele estava rezando a missa de uma personagem que sequer existe no livro).

No mais, é um livro que vale a pena. Toda vez que olho para ele na minha estante, fico imaginando a passagem pela qual Louis Creed e Jud Crandall passaram quando foram enterrar o gato no cemitério Mic-Mac. Com certeza, aquele era o último lugar – naquele horário – em que eu gostaria de estar nesse mundo!

Nota: 8/10



Leia mais: http://bibliotecasombria.webnode.com.br/products/o-cemiterio-de-stephen-king-resenha-feita-por-ciro-martins/

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