sábado, 17 de outubro de 2015

LIVRO: Anno Dracula de Kim Newman (Resenha)

Anno Dracula (Resenha)
Conde Drácula não sucumbiu diante de Van Helsing e de seus destemidos companheiros. Ao contrário. O Rei dos Vampiros derrotou-os, desposou a Rainha Vitória, nomeou discípulos para funções burocráticas do Império e espalhou sua linhagem sombria por toda a Inglaterra. No coração da Londres vitoriana, um assassino está mutilando jovens vampiras e ameaçando a estabilidade do novo regime. Seu nome, Jack, o Estripador. ‘Anno Dracula’ recria um universo no qual transitam os mais diversos – e improváveis – personagens, todos reunidos sob a névoa que inebria a imaginação do leitor.
O autor (Kim Newman) recriou o universo de Bram Stoker, mas nesse caso, Dracula não foi derrotado como no fim da história. E aqui é um mundo mais “moderno”. Nessa versão, Dracula vence e casa-se com a rainha após a transformar. E assim faz com várias pessoas importantes para dominar o império britânico.
Os vampiros nessa sociedade são mais comuns que os “quentes” ou seja os não-vampiros. Mas algum sobrevivente de pseudônimo Jack não muito satisfeito com os vampiros no poder começa a matar as vampiras, colocando em risco a “superioridade” dos mortos vivos, mostrando que sim, eles podem morrer.
O desenvolvimento da parte policial é boa, mas é lenta… E isso faz a leitura ser lenta também. A politicagem do livro é muito presente e isso às vezes te confunde bastante. O romance do livro é inteligente, mas nada que você vá shippar pelo resto da vida. A história te entretêm, mas é preciso atenção ao ler (o que eu acho que me faltou um pouco) se não você se perde.
Os títulos dos capítulos são engraçados. E a divisão é simples. Os capítulos são de tamanho médio, mas alguns são grandinhos. Nenhum personagem chegou a me cativar tanto. A narração é em terceira pessoa. E eu me senti perdida no contexto da narrativa, também.
O livro de Kim é de uma versão britânica, então você vê muitos personagem ingleses, um exemplo é Sherlock (amor) Holmes… Só que o autor colocou muitos nomes de várias outras personagens e na versão brasileira a Aleph pra ajudar o leitor colocou um guia com todos os referidos na história. Mesmo com o trabalho meticuloso da Aleph, achei que o autor exagerou um pouco nisso, deixando o seu leitor de outros lugares perdidos. (Nomes demais pra decorar e até difíceis de se lembrar ao longo da história).
Ler como fazer o mal faz com que o mal seja feito.”

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