Série: David Gurney, vol. 4
Tradução: Ivanir Calado
Ano de Lançamento: 2015
Número de Páginas: 400
Editora: Arqueiro
Classificação: ♥♥♥♥♥
Tradução: Ivanir Calado
Ano de Lançamento: 2015
Número de Páginas: 400
Editora: Arqueiro
Classificação: ♥♥♥♥♥
No mais tortuoso romance policial escrito por John Verdon, o especialista em mistérios David Gurney dedica sua mente brilhante à análise de um assassinato terrível que não pode ter sido cometido da forma como os investigadores responsáveis pelo caso afirmam que foi. Detetive aposentado do Departamento de Polícia de Nova York, ele precisa cumprir uma espinhosa tarefa: determinar a culpa ou a inocência de uma mulher condenada pela morte do próprio marido. Ao descascar as diversas camadas do caso, Dave logo se vê travando uma perigosa guerra de inteligência contra um investigador corrupto, um cordial e desconcertante chefe da máfia, uma jovem linda e sedutora e um assassino bizarro que tem a altura e os traços de uma criança – aparência que lhe rendeu o apelido de Peter Pan. A uma velocidade assombrosa, reviravoltas assustadoras começam a ocorrer e Dave é sugado com força cada vez maior para dentro de um dos casos mais sombrios de sua carreira.
Para quem já leu os três livros anteriores de John Verdon, protagonizados pelo detetive aposentado David Gurney, sabe perfeitamente o que vai encontrar neste novo thriller de suspense. E para os que ainda não leram, eu mais do que recomendo: Eu Sei o Que Você Está Pensando; Não Brinque Com Fogo; Feche Bem os Olhos - todos já publicados pela Editora Arqueiro.
Os livros de John Verdon são o que há de melhor no gênero thriller de suspense policial. Suas tramas são sempre intrigantes, instigantes, e costumam prender nossa atenção da primeira à última página, pra não dizer até a última linha. O detetive Gurney, apesar de aposentado da polícia, continua sempre se envolvendo em crimes cabeludos que o fazem mergulhar com paixão na sordidez humana. Isso para desagravo e tortura de Madelaine, sua esposa.
O estilo que consagrou John Verdon está presente outra vez. E isso o torna ainda mais notável, pois ele conseguiu pegar um gênero batido e renovar. A cada livro ele se supera, trazendo uma trama nova e mirabolante, mesmo se valendo dos mesmos personagens presentes desde o primeiro livro da série. E aí ficamos nos perguntando como ele consegue dar um nó nas nossas cabeças ao nos deixarmos absorver pela trama e tentar desvendar, junto de Gourney, o mistério que ronda os assassinatos.
Em Peter Pan Tem que Morrer as coisas não se passam de forma diferente. Desta vez Gourney é convidado por Jack Hardwick a inocentar uma mulher, Kay Spalter, que está presa pela morte do ex-marido. Hardwick acredita que a investigação do assassinato, as provas levantadas e o julgamento de Kay foram mal conduzidos e ela é inocente. A defesa pretende apelar para a comutação da pena e Gurney é envolvido no caso para reabri-lo e descobrir quem de fato cometeu o crime.
Parece um caso bastante simples para Gurney que resolveu crimes bem mais complexos no passado, mas não é. A medida em que ele vai se enfronhando no caso, revendo a investigação feita, reavaliando as provas, ouvindo teste munhas, mais ele descobre que o que tem diante de si é algo muito mais do que um simples crime passional. E é aí que as coisas se complicam de verdade.
Com uma narrativa envolvente, suspense crescente, personagens cativantes, uma trama bem alinhavada, mistério mantido até o último parágrafo, Peter Pan Tem que Morrer é um prato-cheio para amantes de thrillers e fãs de John Verdon, arrisco a dizer que ele é o lado masculino de Agatha Christie.
Eu gostei muito deste quarto livro da série David Gurney, e estou ansiosa para ver o que John Verdon nos reserva para o futuro. Gostaria de um dia poder ver um filme dos seus livros no cinema, pois tenho certeza que seria um sucesso tanto quanto nos livros.
Os livros de John Verdon são o que há de melhor no gênero thriller de suspense policial. Suas tramas são sempre intrigantes, instigantes, e costumam prender nossa atenção da primeira à última página, pra não dizer até a última linha. O detetive Gurney, apesar de aposentado da polícia, continua sempre se envolvendo em crimes cabeludos que o fazem mergulhar com paixão na sordidez humana. Isso para desagravo e tortura de Madelaine, sua esposa.
O estilo que consagrou John Verdon está presente outra vez. E isso o torna ainda mais notável, pois ele conseguiu pegar um gênero batido e renovar. A cada livro ele se supera, trazendo uma trama nova e mirabolante, mesmo se valendo dos mesmos personagens presentes desde o primeiro livro da série. E aí ficamos nos perguntando como ele consegue dar um nó nas nossas cabeças ao nos deixarmos absorver pela trama e tentar desvendar, junto de Gourney, o mistério que ronda os assassinatos.
Em Peter Pan Tem que Morrer as coisas não se passam de forma diferente. Desta vez Gourney é convidado por Jack Hardwick a inocentar uma mulher, Kay Spalter, que está presa pela morte do ex-marido. Hardwick acredita que a investigação do assassinato, as provas levantadas e o julgamento de Kay foram mal conduzidos e ela é inocente. A defesa pretende apelar para a comutação da pena e Gurney é envolvido no caso para reabri-lo e descobrir quem de fato cometeu o crime.
Parece um caso bastante simples para Gurney que resolveu crimes bem mais complexos no passado, mas não é. A medida em que ele vai se enfronhando no caso, revendo a investigação feita, reavaliando as provas, ouvindo teste munhas, mais ele descobre que o que tem diante de si é algo muito mais do que um simples crime passional. E é aí que as coisas se complicam de verdade.
Com uma narrativa envolvente, suspense crescente, personagens cativantes, uma trama bem alinhavada, mistério mantido até o último parágrafo, Peter Pan Tem que Morrer é um prato-cheio para amantes de thrillers e fãs de John Verdon, arrisco a dizer que ele é o lado masculino de Agatha Christie.
Eu gostei muito deste quarto livro da série David Gurney, e estou ansiosa para ver o que John Verdon nos reserva para o futuro. Gostaria de um dia poder ver um filme dos seus livros no cinema, pois tenho certeza que seria um sucesso tanto quanto nos livros.
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