A resenha do filme Dredd foi escrita por Marcelo Molinari
Estava procurando algumas indicações de bons filmes de 2012 quando li algumas críticas positivas do filme Dredd.
O filme baseia-se em um mundo futurista de extrema violência em que policiais tem poder para condenar criminosos no próprio local. O Dredd do título é um destes policiais ou juízes.
Aqui não tem enrolações ou rodeios. Um dos filmes mais diretos que vi nos últimos tempos. Não há alívios cômicos, dramas ou mesmo a construção de uma trama que culmine em um grande clímax. O diretor mostra um problema e o filme baseia-se na resolução deste problema: Dredd e uma juíza novata ficam presos em um prédio gigantesco de centenas de andares controlado por uma gangue. O filme mostra a jornada dos dois para escapar da morte certa. Dois policiais contra centenas de bandidos armados até os dentes.
A violência rola solta o filme inteiro. E a violência aqui não cai para o ridículo como tantos destes blockbusters. Geralmente é difícil acreditar nas cenas de batalhas destes filmes. Em Dredd a violência é mais real. Ainda que Dredd e a protagonista sejam tratados como heróis, dá para acreditar um pouco mais na pancadaria do filme. Longe de ser um filme realista, mas há certo grau de realismo.
O que mais impressiona no filme é sua objetividade. Uma história simples e bem desenvolvida. Dois policiais presos tentando fugir de bandidos. Não há exageros, dramas excessivos ou convenções comuns de roteiros. O filme prende a atenção e vai assim até o final. Lembrou-me um pouco os nossos Cidade de Deus e Tropa de Elite. Filmes violentos e diretos. O diretor mostra como não é tão difícil fazer bons filmes. Uma ideia simples e bem trabalhada geralmente é o suficiente para garantir duas horas de diversão. A questão não é ter uma grande ideia, mas sim como trabalhar esta ideia. Às vezes é melhor uma ideia banal e bem feita, do que algum grande conceito pretensioso.
Se você quiser ver um filme equilibrado com cenas de ação e violência Dredd é uma excelente opção. Seria bom se todos os filmes de ação fossem como este. Atuações comedidas, roteiros comedidos, ideias comedidas. Garantia do único objetivo do cinema e da arte de modo geral: diversão. Diversão de qualidade sem afetações e sem roteiros e personagens pré-concebidos.
O filme baseia-se em um mundo futurista de extrema violência em que policiais tem poder para condenar criminosos no próprio local. O Dredd do título é um destes policiais ou juízes.
Aqui não tem enrolações ou rodeios. Um dos filmes mais diretos que vi nos últimos tempos. Não há alívios cômicos, dramas ou mesmo a construção de uma trama que culmine em um grande clímax. O diretor mostra um problema e o filme baseia-se na resolução deste problema: Dredd e uma juíza novata ficam presos em um prédio gigantesco de centenas de andares controlado por uma gangue. O filme mostra a jornada dos dois para escapar da morte certa. Dois policiais contra centenas de bandidos armados até os dentes.
O que mais impressiona no filme é sua objetividade. Uma história simples e bem desenvolvida. Dois policiais presos tentando fugir de bandidos. Não há exageros, dramas excessivos ou convenções comuns de roteiros. O filme prende a atenção e vai assim até o final. Lembrou-me um pouco os nossos Cidade de Deus e Tropa de Elite. Filmes violentos e diretos. O diretor mostra como não é tão difícil fazer bons filmes. Uma ideia simples e bem trabalhada geralmente é o suficiente para garantir duas horas de diversão. A questão não é ter uma grande ideia, mas sim como trabalhar esta ideia. Às vezes é melhor uma ideia banal e bem feita, do que algum grande conceito pretensioso.
Se você quiser ver um filme equilibrado com cenas de ação e violência Dredd é uma excelente opção. Seria bom se todos os filmes de ação fossem como este. Atuações comedidas, roteiros comedidos, ideias comedidas. Garantia do único objetivo do cinema e da arte de modo geral: diversão. Diversão de qualidade sem afetações e sem roteiros e personagens pré-concebidos.
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