Ano: 2015
Número de Páginas: 322
Editora: Galera Record
Sinopse: Elena é filha de Ana, princesa e herdeira da Krósvia. Quando descobre que a mãe enfrenta uma gravidez de risco, Elena precisa voltar às pressas para casa depois de uma temporada como voluntária em causas sociais na Nigéria. De volta ao lar, Elena encontra a monarquia abalada por um movimento separatista e uma antiga paixão que parecia adormecida: Luka, seu primo com fama e atitude de bad-boy-sangue-azul. A química entre os dois sempre foi evidente, desde o primeiro beijo roubado - dele em uma virginal Elena de 13 anos -, mas agora ela também é adulta e sabe muito bem o quer. E quem quer.
Resenha: Oi Povo, tudo bem?
Hoje vamos falar de “Elena, a filha da princesa”, como sou mega fã da Marina Carvalho fiquei super feliz quando ela contou que faria spin-off da série “Simplesmente Ana”. Marina sempre conseguiu me prender em seus livros, amei: “Simplesmente Ana”, “De Repente Ana”, “Azul da Cor do Mar” e “Ela é uma fera” (Olha que esse ultimo livro é uma releitura! Rsrs). Todos eles que me desculpem, mas “Elena, a filha da princesa” roubou meu coração, simplesmente não conseguir largar o livro até saber o que aconteceria.
Spoiler de “Simplesmente Ana” e “De Repente Ana”
Antes de começar a falar dos detalhes do livro, tenho que elogiar a equipe da Galera Record pelo cuidado com o livro, a capa e contra capa ficaram belíssimas.
É impossível começar essa resenha sem soltar um spoiler dos livros anteriores, pois começamos o livro com nossa amada Ana contando um dos momento mais importantes de sua vida, o nascimento de sua filha Elena.
“E foi impossível não amar aquele serzinho minúsculo e enrugado desde o momento em que olhamos para ela pela primeira vez.” Pág: 16.O livro é narrado por Elena e Luka, por isso temos apenas uma “palhinha” da narrativa de Ana. Elena já sabemos quem é, mas e quem é Luka? Luka é o filho mais novo da Marieva (tia de Ana), ele é mais conhecido como a ovelha negra da família.
Elena é uma jovem de dezenove anos que tinha tudo para ser uma patricinha mimada, afinal ela é herdeira da Krósvia, mas logo de cara percebemos que não ela não tem disso. Elena está dando aula de literatura na Nigéria para crianças pobres. O trabalho social sempre fez parte de sua vida, mas a necessidade de fazer trabalho voluntário fora do país surgiu para que ela entendesse que o mundo não tem nada de perfeito. Depois de seis meses de trabalho, ela recebe uma ligação do seu pai Alex, pedindo que ela volte para casa para ajudar sua mãe Ana, pois a mesma está enfrentando uma gravidez de risco e precisa da filha ao seu lado.
“Fecho os olhos enquanto ouço o apelo feito por meu pai. Evidente que largar o trabalho na Nigéria vai ser difícil. Eu me sinto útil tendo uma causa nobre para defender. Porém, ficar ao lado da minha mãe, da família inteira , aliás, nesse momento tem um quê mais importante, essencial.” Pág: 23.Ao voltar para Krósvia, começamos a perceber que a ligação de Elena e Ana é muito forte e bela. É tão fofo ver a relação das duas, que entendemos por que Alex pediu para sua filha voltar. O que Elena não sabe é que o castelo esta sendo preparado para o casamento da sua prima Luce, ela fica super empolgada com ideia, mas surgem diversas duvidas na sua cabeça: será que o primo Luka vai aparecer? Como ela irá se comportar?
Quando adolescente ela era apaixonada por Luka e cometia os maiores micos perto dele, pois ele fazia questão de brincar com seus sentimentos. Um exemplo, foi quando ele lhe deu um selinho quando ela tinha apenas 13 anos. Para Elena, na época, aquilo foi o paraíso, mas ficou claro que para ele foi apenas uma maneira de irritar Alex. Então, apesar de agora ser uma mulher adulta e bem resolvida, ela ainda tem medo de seus sentimentos escondidos. Quando Luka aparece no jantar em comemoração ao casamento de Luce e nem ao menos a reconhece, ela acredita que seu piores pesadelos se tornaram realidade.
“Ele não me reconheceu. E foi impossível não reparar na decepção que cobriu o rosto dele ao descobrir que a última convidada a cumprimentar era eu.” Pág: 67Do outro lado da história conhecemos o melhor Luka, um adulto responsável que teve o passado marcado por erros e por isso se tornou a ovelha negra da família. Ele mesmo tem vergonha dos erros que cometeu quando era adolescente, e por essa motivo mantém a distância da sua família. Ele acaba voltando para Krósvia apenas para o casamento da sua irmã mais velha, porque ama suas irmãs e não aceita continuar errando com elas. Quando chega no jantar de casamento, ele dá de cara com uma mulher linda e toma um susto ao saber que aquela mulher é sua priminha Elena.
“Porém, agora, tão mudada - para melhor, muito melhor -, o papel de bobo acabava de ser transferido para mim. E todos os meus planos de conquista a bela garota de corpo escultural, que eu julgava ser uma desconhecida, iam por água abaixo. ” Pág: 63No meio dessa atração tão intensa e proibida, muita coisa acontece. Krósvia que era um pais calmo e tranquilo, agora está prestes a entrar numa guerra civil para abolir a monarquia. Existem movimentos separatistas que estão violentos, movimentos esses que ameaçam diretamente a família do rei. Não posso entrar mais em muitos detalhes por que não quero soltar spoiler do livro, mas devo dizer que o livro é intenso e impossível de largar até saber o futuro de Elena e de seu amado país. O livro tem um lado hot muito legal, não ficou nada vulgar. Marina, soube descrever as cenas com um delicadeza incrível.
Para terminar a resenha com chave de ouro, abaixo um dos quotes que mais amei:
“O perdão não isenta nossas faltas, mas permite que a gente conviva melhor com as culpas. Você deveria ter aceitado, querido. Teria sido mais fácil. Mas agora é hora de deixar tudo para trás e começar de novo.” Pág: 300.
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