Ambientado na fria e pálida Noruega, Boneco de Neve (2007) de Jo Nesbø é thriller policial misterioso e surpreendente.
Harry Hole é um talentoso e malcompreendido inspetor que, apesar de seu sucesso na carreira, ainda recebe olhares tortos e desconfiados de seus colegas por conta do seu problema com álcool.
Quando a primeira neve do ano cai sobre a cidade de Oslo, uma onda de assassinatos frios e calculados acompanham. A primeira vista, pareciam casos comuns de desaparecimentos, porém, quando os corpos das mulheres eram encontrados, ficava claro a existência de um serial killer. E, como todo serial, esse também tinha uma assinatura: deixava para trás um assustador boneco de neve.
Em Boneco de Neve, nada acontece por acaso. Todos os pontos de virada da história tem um porquê e uma ligação concreta com a motivação do assassino. A trama é complicada e complexa, apontando para muitas possibilidades e nenhuma delas parece ser a correta. Nesbø constrói sua história com personagens fortes e bem característicos, fazendo de todos um pouco suspeitos. Conforme o caso se desenrola, descobrimos que Harry está na mira do assassino e o perigo pode estar bem embaixo do seu nariz.
O livro conta com diversos flashbacks, mostrando como o assassino cometeu seus crimes ao longo dos anos. Apesar de gostar do recurso, alguns trechos me pareceram deslocados.
Nervosismo, agitação, angústia e revolta são alguns dos sentimentos que essa leitura rápida e dinâmica me trouxe. Quando você acha que tudo está resolvido, Nesbø vira a trama de ponta cabeça e fecha a história com um final inesperado.
fonte: http://www.cantodosclassicos.com/boneco-de-neve-resenha_/
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